Muito prazer, meu nome é Rina Noronha

Minha profissão é cuidar de outras mulheres durante a gestação até o pós-parto. É aqui que me encontro. É isso que eu sei fazer melhor.

Eu sei que tenho um longo caminho pela frente. Imagino, inclusive, que há de chegar o dia em que vou me perguntar porque raios decidi fazer isso. Porque, né, decepções também fazem parte da jornada. Mas cada vez que eu pensar nisso, poderei olhar pra trás e ver a vida incrível que pude construir, com a ajuda de tantas outras mulheres que passaram pelo meu caminho.

Cuidar, dar colo, oferecer informações claras, honestas e embasadas. Essa é a parte da história que será incrível construir junto com você.

Esse é um trecho de um texto que fiz para a Casa da Doula, onde compartilhei um pouco sobre a minha história. Sou mãe de dois filhos e estou em São Paulo desde 2012. E  acredito que nunca teria me encontrado com a doulagem se não estivesse aqui.

Foi numa visita a uma amiga que havia acabado de ter bebê que eu descobri: era possível ter um parto normal sem dor, com analgesia. Esse momento representou um estímulo para que eu começasse a estudar e entender o parto que eu queria ter. E isso foi um ano antes de engravidar!

Estudando sobre gestação, parto, maternidade e todo esse universo, me vi mergulhada em informações incríveis! Eu queria mais! Quando encontrei um grupo de pós parto, ganhei novas amigas e a troca de experiências na maternagem de cada uma só fez crescer esse desejo.

Eu me tornei doula e consultora em aleitamento materno. Eu me tornei mãe pela segunda vez. Nesse bololô da vida, consegui começar a realizar meu desejo: estar junto de gestantes e puérperas pra ser apoio, acolhimento e bússola.

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Porque a doula é isso: uma bússola, que pode ajudar a encontrar um caminho, que cada mulher irá percorrer dentro da sua realidade e autonomia.

Através da escuta, das massagens, da aromaterapia, tento ser essa ferramenta para as mulheres que cruzam o meu caminho. Também tento ser rede de apoio, algo tão fundamental na maternidade.

Em grupo temos troca, apoio, escuta e voz. Uma segura a outra, dá colo, oferece apoio. Uma ajuda a outra a ser uma doula melhor, um ser humano melhor. As vivências distintas só agregam de forma positiva no trabalho de cada uma.

Eu realmente passei por várias coisas antes de me tornar doula, antes de entender que estava na hora de começar uma nova jornada. E é reconfortante saber que, ao seguir este caminho, acabo ouvindo relatos como este, de um amigo, no meu Facebook:

“Parabéns pelo trabalho. Quando meu filho nasceu é que comecei a dar valor à dedicação dos profissionais que cuidam do nascimento dos nossos filhos. E mais recentemente pela série de TV Midwife. Acho que todo homem deveria tentar entender melhor o desafio das mães e dos profissionais envolvidos.”

Quer conversar mais? Siga-me por aqui, mande uma mensagem!

 
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